sexta-feira, 29 de novembro de 2024

NOD180. Mas que «cow-boy»!


De início não era mais que uma nuvem de poeira ao longe. Uma pequena nuvem que ia crescendo, impelida pelo ar daquela manhã primaveril. Depois, foi aumentando, convertendo-se numa confusa poeirada até que, por fim, se desenhou a figura de um cavaleiro que avançava a trote. 
O sol começava a despedir os seus raios sobre a terra branda e os malmequeres destacavam-se na imensa planície como uma bênção, com as suas brancas flores amontoadas. 

Assim começa esta novela que nos traz a história de um cow-boy que se viu obrigado a fugir da terra natal depois de ter morto um homem em duelo leal e que amiúde ali voltava sem alguém se aperceber. Num desses regressos encontrou um velho amigo às portas da morte acompanhado da sua netinha a qual ainda não tinha uma dezena de anos. 
Procurou quem cuidasse da criança e, apesar de não ser rico, sempre enviou dinheiro para ajudar a suportar o seu sustento e educação. Enquanto isso este livro revela-nos várias passagens da sua vida em que veio ao de cima a sua extrema vontade de ajudar os outros mesmo nos assuntos mais perigosos. Tal fez com que alguém bradasse de emoção: «Mas que cowboy!» 
Um dia pôde regressar à terra natal e a surpresa foi grande ao deparar com aquela que tinha ajudado a criar. 
O autor, Peter Doom, tem uma escrita agradável de ler embora não consiga cortar a ideia de que o livro é constituído pela soma de várias aventuras sem relação entre si. Tem o mérito de não se perder em pelejas infernais. Aqui o deixamos para vossa apreciação

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