«Cholla» Jim é um mestiço, filho duma dama mexicana e
de um ganadeiro norte-americano. Criado por franciscanos de São Xavier del Bac,
tinha dezassete anos quando uns bandidos atacaram e maltrataram um dos
missionários para o roubar. Foi atrás da sua pista, encontrou-os numa taberna
de Tucson e matou um e feriu outro, só com a navalha.
Não regressou à missão e dizia-se que era um cavaleiro
endiabrado tendo matado mais de vinte homens, percorrendo a triste senda dos
pistoleiros.
Esta novela vai encontrá-lo a caminho de Jerome num
encontro com a deliciosa família dos Baxter. Jim vai trabalhar no «saloon» de
um amigo naquela cidade que fervilhava devido à febre dos metais preciosos e
aumentava de população e problemas de dia para dia. Na realidade, não lhe agradava
aquela vida. No entanto, um homem nem sempre pode escolher os seus caminhos… e
vinte e quatro mossas no seu revólver eram mais que suficientes para atirar
para um caminho definido com um claro final.
Não era um homem feliz. Nunca o tinha sido. Quando
alguém é encontrado, criança apenas de um ano de idade, no meio de um campo
abrasado pelo sol de Julho, ao lado de dois cadáveres, homem e mulher, sem
documentos que revelem a sua identidade; quando alguém se cria sem saber quem é
nem donde vem, sem um nome que lhe pertença, sem carícias de mãe… não se pode
ser como os outros.
Quis o destino que os Baxter estivessem no caminho de
«Cholla». A simpática receção que lhe fizeram tocou-o e, a partir desse
momento, tornou-se visceral inimigo de um cacique que pretendia abusar de todos
os rancheiros da região.
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