quinta-feira, 21 de novembro de 2024

NOD178. O ás de espadas

Sempre pensara ser filho daquele homem que o educara e lhe ensinara todos os segredos com as armas e, de repente, aquela revelação mudou toda a sua vida. 

"Caímos sobre o rancho de surpresa. Não ficou ninguém vivo. Eu fiquei para trás vigiando. Não convinha deixar qualquer testemunha. Retirava-me por fim quando ouvi o choro de uma criança. Aproximei-me para... Agarrei-o pensando deixá-lo em qualquer parte. Essa criança eras tu... Julgaram endoidecer quando me viram contigo. Discutimos, mas chegámos a acordo... Aquela foi a nossa última aventura. Separámo-nos quando vendemos o gado roubado. Eu fiquei contigo... Os teus pais morreram. Vi-os ambos juntos, caídos no chão e cobertos de sangue. Teu pai jogava as cartas e ficou com um ás de espadas na mão...". 

A partir daquele momento abandonou tudo o que pertencera àquele bandido que o criara e os velhos companheiros deste foram aparecendo mortos com um ás de espadas sobre o corpo. A sua fama ultrapassou todas as fronteiras... e um dia voltou à terra natal onde, com surpresa, reencontrou as suas raízes e algo mais... 
Eis um livro de Joe Mogar, autor com 52 obras registadas em Portugal, um dos autores que mais apreciava. 
A capa, assinada por um Francisco Savi, mostra um homem abatido e uma jovem perante aquele que ficou conhecido como o "Ás Negro".

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