segunda-feira, 2 de maio de 2022

NOD137. O último rebelde


A bela ideia chave deste livro não nos foi indiferente. Durante mais de cinquenta anos bailou na nossa cabeça e, finalmente, o livro voltou às nossas mãos. Oh! Quantas vezes recordei aquelas palavras: «Salvaste-me a vida e eu dei-te o coração».
Temos de provar que isto acontece mesmo em «O último rebelde». É, por isso, que a partir de hoje e nos próximos dias vamos publicar, em formato passagens, o livro por inteiro. Eis o prólogo...

A guerra da Secessão americana principiou em 12 de Abril de 1861. Depois de várias alternativas, a vitória inclinou-se definitivamente para o lado das Repúblicas da União.
Texas permaneceu sempre fiel aos confederados do Sul, embora no seu território não se houvesse travado nenhuma batalha importante, mas apenas algumas escaramuças.
Em 3 de Abril de 1865 o general Lee, com 60 000 homens, rendeu-se em Appomatox-Court--House às tropas do Norte, acaudilhadas pelo general Grant.
No dia 9 do mesmo mês, o general Johnston entregava-se em Raleigh com o resto das tropas sulistas, e essa rendição acabou com aquela sangrenta guerra civil, que durara quatro anos, e que se deu oficialmente por terminada em 27 de Abril de 1865.
Mas nem todos os componentes do exército sulista se conformaram com a rendição e muitos fugiram, de preferência a tornarem-se prisioneiros da União.
Entre estes, contava-se o major Ronald Watterfield.
Membro de uma abastada família de Alabama, e sulista até à medula, juntou ao seu redor um numeroso grupo de homens audazes e decididos, como ele fiéis ao seu ideal e que sempre conseguira iludir as fortes tropas da União, cujo Governo oferecera uma recompensa avultada a quem o entregasse.
Durante mais de dois meses não se falou senão do último rebelde. O eco das suas façanhas chegou aos mais ignorados recantos da jovem nação americana, até que de súbito, um dia, o grupo dissolveu-se e não mais se tornou a ouvir falar do major Watterfield, como se a terra o houvesse tragado.
Passou tempo, e aquela pujante nação, que se dedicava plenamente à sua tarefa colonizadora e expansiva, esqueceu aquele nome, mas a oferta de uma recompensa continuou de pé, pois que o Governo não podia deixar sem castigo o único homem que ousou desafiar o seu nascente poderio. 
Eis a estrutura da obra:

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