sábado, 25 de junho de 2016

NOD052. O destino manda


Ted Niobrara gozava as delícias de um encontro proibido com Bonita Alvarado, a esposa prometida de Trevor Malcolm, quando a sua atenção foi despertada por sinais de sangue que se dirigiam para um palheiro. Foi aí encontrar baleado o seu amigo Jim Carpenter o qual tinha enveredado pela senda do crime na quadrilha Butch Lane.
Ted decidiu proteger o seu amigo e quando o xerife chegou ao local do encontro em perseguição do mesmo, deparando com a sua ligação a Bonita, mentiu garantindo que Jim não se encontrava ali. No rancho de Malcolm, o xerife avisa-o do estranho encontro da prometida com o vaqueiro e Ted e Bonita são obrigados a fugir depois de este matar o rancheiro.
O destino de Ted e Bonita é aquele que Jim queria abandonar o qual acabou por se estabelecer numa povoação fronteiriça, Stonefield, utilizando um nome diferente e sob a capa de uma pessoa honesta. Jim tornou-se num vaqueiro voluntarioso de Norma Reed, uma jovem e bonita viúva que não tardou a enamorar-se dele. O sossego de que Jim desfrutava foi quebrado ao fim de algum tempo por alguém que o reconheceu, alguém que pertencera à sua quadrilha na qual agora Ted granjeava fama de sanguinário. E os papéis parecem inverter-se: Jim a servir a lei, Ted a viver de roubos e assaltos e a aproximar-se do rancho de Norma. Como iria ser o seu reencontro?
Este livro de Dick York é muito interessante e muito bem escrito, pelo que procedemos à sua interrogação no Novelas. Mas quem é este Dick York apenas com uma obra registada na Biblioteca Nacional? Acresce à nossa dúvida o facto de a capa ter sido elaborada por Carlos Alberto. Isso faz-nos que Dick York é um autor português... talvez aquele que se apresenta como tradutor, Dr. Carvalho Lima o que nada tem de anormal já que o mesmo assinou obras com o estranho pseudónimo de Alaric Holvam (um anagrama do seu nome).

quinta-feira, 23 de junho de 2016

CNT008. A primeira pele de Dan Mac Kay

Apresentamos hoje um conto de Raul Correia, ilustrado por M.Gustavo (Carlos Alberto Santos) e extraído da Série de Ouro do Jornal do Cuto. O velho Dan Mac Kay recorda um feito de juventude perante aquela que seria a companheira para toda a vida.

terça-feira, 21 de junho de 2016

NOD051. O quinto condenado



«Colorado» Jim, também chamado «Nevada» Jim ou «Risonho» Jim condenou cinco homens à morte, porque na sequência do assalto a uma diligência onde viajava a sua mãe esta foi abatida. Próximo do local do ataque abriu 5 sepulturas e aí foi depositando os corpos daqueles de quem se foi vingando.
Acontece que «Colorado» era o quinto homem que participara no assalto sem saber que a mãe viajava na diligência. Ele próprio que levou um tiro dos viajantes, ficou ferido no próprio local, sendo tomado por um dos que foram atacados e foi tratado como um sobrevivente.
A procura do quarto condenado iria entroncar na estranha história de um jovem raptado pelos índios e criado por estes durante quase uma vintena de anos a quem o pai continuava a procurar. «Colorado» foi abordado por dois indivíduos sem escrúpulos para se fazer passar por esse jovem dadas as semelhanças entre ambos. Ao aceitar participar nessa farsa, acabou por encontrar o quarto homem e uma jovem que lhe fez mudar as intenções.
Dave Turner tem aqui um livro com uma história de desenrolar muito facilitado, mas com certa piada. Vale a pena lê-la para saber como «Colorado» se vingou de si próprio.


segunda-feira, 20 de junho de 2016

CNT007. As barras de ouro

Publicamos mais um conto de Edgar Caygill, conto que fez parte da série de ouro do Jornal do Cuto. As ilustrações são de José Baptista (Jobat).

sexta-feira, 17 de junho de 2016

CNT006. O mistério do Vale dos Trovões

O conto que agora apresentamos é da autoria de Edgar Caygill e é ilustrado por Vitor Péon, ambos bem conhecidos dos leitores portugueses das décadas de 50 e 60. O nome do autor é um pseudónimo de Roussada Pinto, um sujeito prolífero capaz de escrever um livro por noite e que foi bem conhecido como contista do Oeste e autor de romances policiais. Quanto a Péon teve um percurso nacional e internacional extremamente rico.
O conto, agora apresentado na íntegra, foi publicado em três números seguidos do Mundo de Aventuras (45, 46 e 47), entre 22 de Junho e 6 de Julho de 1950, num momento em que este jornal juvenil tinha feito uma importante mudança de formato: passou de uma revista gigante para um A4 com mais páginas.
O mistério do Vale dos Trovões ilustra bem as caraterísticas do seu autor: uma história cheia de acção, contada de um fôlego, com modificações surpreendentes no desenrolar, centrada num indivíduo em geral mais esperto que os outros. O conto é apresentado mantendo a estrutura original ostentada no MA.O leitor pode apreciar bem o estilo de Caygill, por vezes pouco rigoroso, e, no final, convidamo-lo a responder às questões seguintes:
Como é que o Corvo sabia que Mr. Peacock e a jovem iam na mala-posta?
Como é que o Corvo sabia que a jovem era filha do mineiro?
Como era possível levantar tanta poeira numa terra tão enlameada por um Inverno rigoroso?
Enfim, se Caygill estivesse entre nós, o que seria um prazer, com certeza encontraria uma boa resposta para estas inconsistências quanto mais não fosse a que se basearia na necessidade de trabalhar em alta velocidade quase sem poder fazer revisão.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

NOD050. Noite de terror

Do cimo do monte Taylor, o cavaleiro havia contemplado, naquela manhã, um panorama extraordinariamente maravilhoso. Frondosas colinas que iam declinando para o sul até se fundirem com uma ampla planície de cor acinzentada, pintalgada de grandes manchas verdes, um extensão escura ainda mais longe que se identificava com o horizonte, os picos agrestes dos montes Zuni ao oeste, até ao Arizona, o planalto «Cebola» - uma linha de lados rochosos, irregulares, cor de tijolo – elevando-se sobre as terras planas para o sudoeste, e uma ampla faixa de vegetação, de largura diferente e ziguezagueante, que partia a planície ao meio de Noroeste para Sudoeste. Uma paisagem formosa, especialmente para um homem que vinha das desoladoras imensidades do Noroeste do Novo México e do Sul de Utah.
Sim, mas isso fora pela manhã. Agora, a meio da tarde, o cavaleiro pensava coisas muito diferentes, enquanto contemplava «aquilo».
«Aquilo» era um burrinho morto a tiro, ao lado dos restos de um acampamento saqueado, e dois homens, um deles ainda um rapaz, enforcados sob a copa ampla de um algodoeiro. Eram ambos mexicanos, a julgar pelas suas roupas e, pelos visto, pastores. Dois homens enforcados, um burrito morto, um acampamento saqueado… e até uma dezena de vacas e bezerros, mortos a tiro, sobre ao quais pousara um bando de abutres poucos minutos antes de o cavaleiro ter chegado àquele lugar trágico.
Agora os abutres protestavam, agoirentos, enquanto revoluteavam pelo ar ou permaneciam pousados nas rochas mais próximas. O animal montado pelo cavaleiro desconhecido escarvava o solo, inquieto, e aquele contemplava os cadáveres dos dois pastores com o semblante carregado.~

Aqui deixamos mais uma novela notável de Cliff Bradley, o número 13 da Coleção Arizona. Bradley por vezes tem um discurso extremamente reacionário, mas a sua capacidade narrativa (veja aqui algumas passagens) e criativa é inegável. 

domingo, 5 de junho de 2016

CNT005. Os mascarados de Cheyenne


Dois irmãos dedicavam-se a práticas pouco recomendáveis e tentaram aliciar um terceiro para os acompanhar num assalto ao banco. Mas o rapaz não era da mesma têmpera e acabou por ajudar a frustrar os propósitos dos dois maraus. Um rachador de lenha acabou por esclarecer por eram tão diferentes entre si.
Este é um conto de Orlando Marques publicado no fascículo 460 do Mundo de Aventuras. A ilustração que o acompanha não foi identificada.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

CNT004. Fuga na noite

O conto que hoje trazemos foi publicado no fascículo 325 do Cavaleiro Andante. Nele, faz-se a apologia do preso que tem um bom comportamento e que deseja colher os benefícios de permanecer sossegadamente na prisão. Não entendemos como o sr. Muller, arauto dos bons princípios, permitiu uma mensagem destas numa revista que tanto influenciava os jovens portugueses. Estes contos do Cavaleiro Andante não são assinados na sua maioria, pertencendo possivelmente a autores portugueses. O mesmo acontece às ilustrações que os acompanhavam. Encontrámos algumas de José Ruy, mas a presente não parece do grande mestre embora sugira o traço de Fernando Bento.

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