sexta-feira, 27 de maio de 2016

CNT003. O espectro da planície


Apresentamos hoje mais um conto de Orlando Marques que teve publicação no Mundo de Aventuras, fascículo 392. A ilustração não está assinada.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

NOD049. O vingador


Bill voltou-se para trás e ficou maravilhado. A uma janela assomavam os cabelos de mulher mais bonitos que algum dia vira. E, sob os cabelos, um rosto como nunca contemplara. Meteu o cavalo a par da janela. E levou a mão à aba do chapéu.
- Boas tardes, menina! Chamo-me Bill Serven. E você? – como a jovem voltasse o rosto para outro lado, prosseguiu: - Não receie que nos persigam os índios. Mesmo nesse caso, estarei eu aqui para jogar a vida pela sua tão deslumbrante.
A rapariga, que não passaria dos vinte e dois anos, cravou por um momento os olhos azuis nos do cavaleiro. Este continuou:
- Nunca supus que alguma mulher pudesse arrancar um bocado do céu para o fechar debaixo das pálpebras. Os seus olhos brilham mais que o Sol. Em compensação os seus cabelos parecem raios do astro rei. Pode dizer-me se vem do céu?
A jovem voltou-se para dentro do carro depois de correr a cortina…
Esta é uma passagem de «O vingador», o número 1 da famosa Coleção Cow-boy, que aqui disponibilizamos integralmente. Um texto de Raf G. Smith

sábado, 7 de maio de 2016

NOD048. Não sou um foragido!

Uma noite, quando estava com a namorada, o irrequieto Allan ouviu um tiro em casa desta. Correu para o local e deparou com o seu pai assassinado por um familiar da rapariga. Abateu-o e fugiu com a cabeça a prémio sem perder a ideia de vingar a morte do pai. Os familiares dela não eram pessoas honestas e Allan teve de cavalgar para longe, sendo perseguido por alguns lacaios a quem também abateu. Na sua fuga veio a encontrar-se com a bela Soledad com quem partilhou o projeto de procura de um tesouro em território antigo de índios. O romance desenhou-se entre os dois, mas Allan não perdeu a ideia de se vingar. E acabou por voltar a El Paso, a sua terra de nascimento, onde o pérfido pai da noiva acabou por se denunciar e fugir, não sem antes ter tentado abater Allan, sendo este salvo pela corajosa intervenção da noiva que se intrometeu e acabou por ser alvejada. O malvado Kirby foi perseguido pela fúria do jovem, sem pai e sem noiva e morreu de medo quando este o encontrou.
Eis uma boa história de A.G.Murphy. Aqui a fuga de Allan cruza-se com o projeto da bela Soledad e no momento crítico ainda aparece um familiar daquele que o liberta de uma má situação em que era acusado de foragido.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

CNT002. A primeira prova

Apresentamos hoje um conto de Orlando Marques, ilustrado por E.T.Coelho, publicado no Jornal do Cuto nº 36. Como curiosidade, anote-se que este conto tinha tido publicação no Mundo de Aventuras nº 367, com nomes modificados para as personagens e com o título «Um homem do Oeste», tendo já sido apresentado no Passagens. Nesse conto, as ilustrações foram de José Antunes.

domingo, 1 de maio de 2016

CNT001. "Jumper", o baio


Em 1 de Março de 1972, o Jornal do Cuto iniciou a publicação de um conjunto de contos ilustrados que designou por «Série de Ouro». O primeiro desses contos, publicado no fascículo número 35, foi elaborado por Raul Correia e teve ilustrações de M. Gustavo (um pseudónimo de Carlos Alberto Santos).
Aqui deixamos a imagem da publicação tal como ela ocorreu e o texto da mesma.

Numa homenagem a ilustradores e autores portugueses eis Contos do Oeste no Novelas

Há dias, um comentário de Carlos Rico chamava-me a atenção para a necessidade de ter na blogosfera algo que recordasse alguns dos ilustradores portugueses que acompanharam revistas e novelas. Dizia ele:
 
O "Passagens" veio preencher um espaço que estava vazio, tratando do estudo, podemos assim chamar-lhe, da novela "western", um tema que preencheu uma boa parte dos meus tempos livres, quando era mais novo, já lá vão uns bons trinta anos - velhos tempos...
São dois os motivos que me levam a escrever-lhe.
O primeiro é este: não está a pensar criar posts sobre revistas como "Cowboy" e "Seis Balas"? Sei que se tratam de revistas com características diferentes das que até agora tem falado, com texto muito mais compactado, mas digo isto porque, se estiver a pensar um dia em falar desses dois títulos, sugeria-lhe, desde já, que publicasse o texto junto com as ilustrações (normalmente seis) que cada revista trazia no miolo. É que tivemos grandes ilustradores a fazerem esse trabalho nessas e outras publicações do género (como Jobat, Carlos Alberto Santos, Vítor Péon ou Baptista Mendes) que mereciam ser reconhecidos pelo seu talento, ainda por cima sendo esse trabalho uma mais valia para essas publicações que, maioritariamente, vinham com textos e capas de origem espanhola. As ilustrações acabavam, assim, por ser um contributo inédito que os nossos artistas davam àquelas novelas ou contos.
 
Como o "Passagens" está agendado até Agosto e o "Novelas" está um pouco vazio, resolvi, num espírito de homenagear esses autores, fazer uma pequena modificação no conteúdo deste blog e trazer os Contos do Oeste para aqui. Alguns, publicado no "Passagens", transitarão no futuro.
 
 

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