segunda-feira, 16 de junho de 2014

NOD0012. Em resgate de sua honra

Tex Membor, filho do chefe de uma quadrilha que se dedicava ao assalto de bancos, aos vinte e quatro anos, sentia que aquele não podia ser o seu futuro. Ele sonhava ser Polícia Rural. Quando confessou ao pai o seu sonho, este resolveu dissolver a quadrilha e Tex partiu para Bismark onde sabia existir um posto daquela polícia.
No caminho, encontrou uma jovem formosa a ser violentada por dois bandidos e salvou-a da perigosa situação. Foi extraordinariamente bem recebido no rancho da jovem pelos familiares desta que incluíam um tio, mutilado da guerra.
Tex foi admitido como vaqueiro no rancho e, em breve, se apercebeu de factos estranhos. Reses misturadas com as de um vizinho com cujo dono se incompatibilizaram… pessoas mortas com facadas pouco firmes.
Sem abandonar o seu projeto de integração no corpo da Polícia Rural, Tex, ajudou o sargento Cardigan a desvendar a situação e sentiu-se a resgatar a sua honra. As coisas foram-se complicando, tudo apontava para a participação de uma jovem filha do rancheiro nos assassínios, mas uma vigilância levada a cabo pelo aspirante a Rural acabou por incriminar o capataz do rancho e chegar insuspeitável culpado.
Como é normal nas novelas de A.G.Murphy, o herói apenas ultrapassou o momento mais difícil desta com ajuda externa, desta vez na figura do seu pai e antigos companheiros que decidiram visitá-lo e encontraram-no a ser atacado por feras…

quinta-feira, 5 de junho de 2014

NOD011. A índia do Vale da Morte


Apresentamos, hoje, uma novela excelente: "A índia do Vale da Morte", que nos traz todas as qualidades narrativas de Joe Mogar.
Atentem nesta passagem com que se inicia o livro:
Os Montes Funeral e Telescopio estavam à vista. Como pétreas sentinelas da sepultura de sal, areia, dunas e rochas, que era o deserto do Vale da Morte.
Como lúgubres e mortais sentinelas que quisessem advertir o viajante, o forasteiro, de que ali, entre as suas salitrosas areias, entre o seu fantasmagórico silêncio, se encontrava a morte.
Uma morte horrível, tanto por falta de água como por outra causa qualquer. Sentinelas mudas, mas que avisavam com a sua presença, desde grande distância, que aquilo, aquele lugar, aquela depressão infernal, não podia ser pisada pelo homem.
O cavaleiro sabia-o, também.

Cavalgava, em linha reta, na direção do Monte Funeral, debaixo de um sol de fogo, ao meio-dia. A sua direita, erguia-se, majestoso, o Monte Telescópio, formando uma enorme porta, sempre aberta, para o inferno.
Até ao Vale da Morte.
Mas o cavaleiro não o via. Não via nenhum dos montes. Não via, tão-pouco, aquela larga e plana abertura que, imediatamente, em rápida descida, o levaria por entre dunas, areias cristalizadas, blocos empedernidos de rochas, árvores petrificadas e milenárias, até à sepultura, entre montões de sal, com a boca seca, horrivelmente inchada por falta de água.
Também não pensava.
Podia dizer-se, sem receio de erro, que cavalgava como um autómato e que estava a ponto de cair da sela.
O Monto Funeral encontrava-se a menos de quinhentas jardas dele, quando uma figura apareceu a seu lado, surgindo de entre umas rochas e levando um rifle nas mãos.
Uma «Winchester», mais exatamente.
Os seus olhos, intensamente negros, olharam uns segundos o cavaleiro e logo as mãos levaram o rifle à cara. Durante uns segundos, o cano da arma esteve apontado para o meio do peito dele. Mas não apertou o gatilho.
Em vez disto, baixou o rifle e fê-lo, justamente, quando o cavaleiro deslizava, mansamente, da sela para o solo. Então, o cavalo que montava parou.
Completamente imóvel, com os negros olhos, fixos, muito fixos, na figura do cavaleiro, continuou olhando-o durante vários segundos, até que, finalmente, se decidiu.
Sem abandonar o rifle, desceu, quase correndo, por entre as raquíticas ervas e pedras, até ao lugar da sua queda.
Inclinou-se sobre ele e, com bastante trabalho, voltou-o de boca para cima. Depois, com o semblante completamente rígido, aproximou-se do cavalo. Sabendo que era impossível levantá-lo até à sela, tirou a corda do arção da mesma, prendeu-a à borraina, passou-a por debaixo das axilas do cavaleiro e começou a arrastá-lo...
Se, depois desta passagem, quer ler todo o livro eis

A INDIA DO VALE DA MORTE 

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